sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A embriologia Comparada

De forma semelhante à anatomia, a embriologia comparada constitui uma importante evidência da evolução. Quando se estudam os embriões dos vertebrados, por exemplo, parece emergir uma regra geral: quanto mais precoce a fase embrionária estudada, mais parecidos são os embriões de grupos diferentes.

Os embriões tem, em determinado período de seu desenvolvimento, certas estruturas que não estão presentes no adulto. Em todos os embriões de cordados, por exemplo, sejam eles aquáticos ou terrestres, há fendas ou sulcos na faringe.Nos peixes e nos anfíbios jovens, essas fendas originam brânquias funcionais, que não existem nos cordados terrestres. Vamos ver o exemplo, através de um quadro comparativo:



Lei da recapitulação

Formulada em 1868 pelo naturalista Ernst Haeckl, a lei da recapitulação se resumia na frase: “ a antogenia recapitula a filogenia”; em outras palavras, as fases do desenvolvimento embrionário – a ontogenia – repetem a sequência de mudanças evolutivas da espécie – a filogenia. Dessa forma, um embrião humano recapitularia as fases de um peixe, de anfíbio, de réptil etc., até chegar a sua forma definitiva.

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