quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Relógio Molecular


O número de aminoácidos que diferenciam uma proteína em duas espécies biológicas serve de estimativa de quanto tempo faz que essas espécies se tornaram independentes. Calcula-se que, em média, numa proteína comum, haveria a substituição de um aminoácido a cada milhão de anos. Assim, os biólogos têm agora a sua disposição um verdadeiro relógio molecular, um instrumento a mais para avaliar a época em que as espécies novas aparecem, a partir de um ancestral comum. Isso permite uma precisão cada vez maior nas estimativas de tempo realizadas em estudos de evolução.

Definição-

O relógio molecular é uma técnica em evolução molecular para relacionar o tempo de divergência entre duas espécies com o número de diferenças molecular medidas entre as sequências de DNA ou proteínas. Quanto mais aparentados geneticamente, menor o tempo de separação entre duas espécies.


A Bioquímica Comparada


À

Nas ultimas décadas, foram desenvolvidas algumas técnicas bioquímicas que permitem o estudo da evolução. Todos os métodos baseiam-se na seguinte idéia: espécies muito próximas evolutivamente, que descendem de um ancestral comum, têm maior semelhança na sua composição química do que espécies mais distantes.

Compara-se, por exemplo, o DNA de duas espécies cujo parentesco evolutivo quer se determinar. Quanto maior a semelhança entre seus DNAs, mais relacionadas estarão às espécies. Um dos métodos mais simples de fazer essa comparação consiste em “hibridizar”, em tubos de ensaio, as fitas isoladas de seus DNAs.

Determina-se, então, em que medida houve pareamento entre os seus DNAs diferentes. Quanto maior a taxa do pareamento, maior a semelhança entre as sequências de DNA; mais próximas, portanto, estarão as espécies, em termos evolutivos.

Fósseis- O passado de volta ? Parte-2


Como se formam os fósseis ?

Dos inúmeros organismos que já existiram sobre a terra, apenas uma porcentagem muito pequena deixou fósseis. Um dos motivos é o fato de que as condições para que ocorra a fossilização nem sempre existem. Em geral, o fundo de lagoas ou de oceanos tem essas condições favoráveis para a conservação de restos de seres vivos.

Quando um animal morre, vários organismos detritívoros, ou necrófagos, encarregam-se de retirar todos os vestígios da carne, vísceras e outras partes moles. Bactérias e fungos terminam o trabalho, até restarem apenas as partes duras, como o esqueleto. Mesmo o esqueleto pode acabar sendo decomposto pelas bactérias e pela ação das intempéries. Em alguns casos, porém, essas partes mais duras podem encontrar boas condições de conservação.